Crise Yanomami: Lula exonera 10 coordenadores da saúde indígena

Presidente decretou emergência no território e afirmou que priorizará atendimento para a população

Da redação

Povo Yanomami passa por caos na saúde pública
Condisi-YY/Divulgação

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) exonerou nesta segunda-feira (23), 10 coordenadores de saúde indígena do Ministério da Saúde. As demissões foram publicadas no Diário Oficial da União (DOU), assinadas pelo Ministro da Casa Civil, Rui Costa. 

Os servidores foram destituídos dos cargos em Roraima, estado visitado por Lula no meio da semana e os estados do Maranhão, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Espírito Santo, Mato Grosso e Amazonas. 

Segundo o Ministério de Saúde, mais de 500 crianças morreram por contaminação de mercúrio, desnutrição e fome. Só em 2022, quase 100 crianças morreram na região. 

A pasta estima que 11.530 casos de malária foram confirmados no Distrito Sanitário Especial Indígena Yanomami. A maior ocorrência de casos foi em maiores de 50 anos, seguida pela faixa etária de 18 a 49 anos. 

Colabore com o povo Yanomami 

A Central Única das Favelas (CUFA) e a Frente Nacional Antirracista lançaram uma campanha para ajudar o povo Yanomami e a região. As organizações estão arrecadando valores para poder viabilizar alimentos, gás e produtos de higiene. 

Para colaborar, é possível doar nas sedes fiscais da CUFA nos mais diversos locais do país. Em São Paulo há três centros de distribuição: um em Heliópolis, um em Paraisópolis e outro no Parque Santo Antônio. Caso não possa ir até uma sede da CUFA, é possível doar por PIX ou pela vaquinha:

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