O reverendo Amilton Gomes de Paula, suspeito de intermediar a compra da vacina AstraZeneca em nome do governo brasileiro, apresentou um atestado médico para não prestar depoimento na CPI da Pandemia. A informação é de Marcio Rocha, da rádio BandNews FM, em Brasília.
Ele deveria ser ouvido na quarta-feira (14), e agora uma nova data deve ser marcada.
A CPI da Pandemia deve ouvir outras três pessoas nesta semana que foram citados em depoimentos como suspeitos de estarem envolvidos nos contratos de compra de vacinas.
Uma delas é a representante da Precisa Medicamentos, Emanuele Medrades, que assina o contrato para a compra da Covaxin.
As outras são o tenente-coronel Marcelo Blanco, ex-assessor do Ministério da Saúde que teria feito a ponte entre o ex-diretor de logística Roberto Dias e o policial Militar Luis Paulo Dominguetti, e Cristiano Carvalho, representante da empresa Davati no Brasil.
A Polícia Federal abriu inquérito para apurar as ameaças sofridas pelo vice-presidente da CPI da Covid, senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP). O responsável pela investigação será o delegado Francisco Vivente Badenes Junior.
O pedido de investigação foi feito pelo presidente da comissão, senador Omar Aziz (PSD-AM). No ofício, foram encaminhados prints de mensagens hostis recebidas pelo WhatsApp.
O inquérito terá como base a prática de ameaça, que pode ser punido com de um a seis meses de prisão, ou multa.