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CPI aprova convocação de presidente da Braskem e mais 7 nomes

Diretor-geral da Agência Nacional de Mineração (ANM) e o chefe da Secretaria Nacional de Proteção e Defesa Civil também foram convocados

Da Redação com Agência Senado

CPI aprova convocação de presidente da Braskem e mais 7 nomes
Geraldo Magela/Agência Senado

A Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Braskem aprovou nesta quarta-feira (28) oito convocações para depoimentos sobre os danos ambientais causados em Maceió pela extração mineral pela petroquímica. Uma das oitivas será com o diretor presidente da empresa, Roberto Bischoff.

A votação dos requerimentos ocorreu com a retomada da reunião desta terça-feira (27), que foi suspensa pelo presidente da CPI, senador Omar Aziz (PSD-AM). Com as convocações, serão obrigados a depor na CPI, além de Roberto Bischoff:

  • Marcelo Arantes, diretor de comunicação da Braskem;
  • Thales Sampaio, coordenador dos estudos da antiga Companhia de Pesquisa de Recursos Minerais (CPRM, atual Serviço Geológico do Brasil), que concluíram pela responsabilização da Braskem no desastre;
  • Mauro Henrique Moreira Sousa, diretor-geral da Agência Nacional de Mineração (ANM)
  • José Geraldo Marques, ativista em ecologia, pós-doutor em meio ambiente e vítima da evacuação dos bairros atingidos;
  • Abel Galindo Marques, engenheiro civil e professor aposentado da Universidade Federal de Alagoas;
  • Natallya de Almeida Levino, professora da Universidade Federal de Alagoas;
  • Wolnei Wolff Barreiros, chefe da Secretaria Nacional de Proteção e Defesa Civil do Ministério da Integração e do Desenvolvimento Regional.

Danos em Maceió

A extração do mineral sal-gema ocorre desde os anos 1970 nos arredores da Lagoa Mundaú, na capital alagoana. 

Desde 2018, os bairros Pinheiro, Mutange, Bom Parto, entre outros que ficam próximos às operações da Braskem, vêm registrando danos estruturais em ruas e edifícios, com afundamento do solo e crateras. 

Mais de 14 mil imóveis foram afetados e condenados. As atividades de extração foram encerradas em 2019, mas os danos persistem, afetando milhares de pessoas.

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