O governo de São Paulo espera poder vacinar contra a Covid-19 crianças e adolescentes acima de 12 anos com comorbidades.
O pedido ao Ministério da Saúde para a inclusão desse público no Plano Nacional de Imunização já foi feito. No entanto, não há prazo para uma resposta.
A pasta diz que o assunto está em discussão, mas reforça que a prioridade no momento é vacinar os grupos prioritários.
Em entrevista nesta quinta-feira (17) à rádio BandNews FM, o secretário estadual da Educação, Rossieli Soares, afirmou que é preciso também fornecer mais vacinas, além da autorização do uso.
“É importante que a gente consiga efetivamente avançar na vacinação das crianças, assim que tivermos autorização do Ministério da Saúde”, disse Rossieli.
Por enquanto, a Anvisa permitiu apenas que o imunizante da Pfizer seja aplicado nos jovens acima de 12 anos.
Um dia antes, o governo de São Paulo anunciou que vai ampliar o número de estudantes permitidos nas aulas presenciais da Educação Básica a partir de agosto.
Para calcular a porcentagem autorizada nas escolas será levada em consideração a capacidade total da instituição de ensino, e não mais o número de matrículas.
Segundo o secretário Rossieli Soares, o distanciamento mínimo entre as pessoas será obrigatoriamente de um metro.
A volta às aulas presenciais não será obrigatória e o ensino remoto ainda estará disponível em agosto no caso dos pais que não se sentirem confortáveis em mandar os filhos para a escola.