Um estudo realizado no Uruguai mostra redução da mortalidade da Covid-19 com o uso das vacinas CoronaVac e da Pfizer. As informações são da rádio BandNews FM.
O relatório indica que, de mais de 700 mil pessoas que tomaram as duas doses da chinesa Sinovac, cerca de 5 mil testaram positivo para coronavírus. Destas, 19 precisaram de internação em UTI e seis faleceram.
Já com a vacina da Pfizer, dos quase 150 mil uruguaios totalmente imunizados, mais de 600 foram infectados, apenas um foi para a UTI e oito morreram.
A enfermeira e epidemiologista Ethel Maciel, professora da UFES (Universidade Federal do Espírito Santo), avalia que os dados são positivos, principalmente, porque a CoronaVac é a vacina mais usada no Brasil.
Ainda assim, a pós-doutora em Epidemiologia pela universidade americana Johns Hopkins pede que os cuidados sejam mantidos.
Primeiro, porque nenhuma vacina é 100% eficaz; depois por causa das novas variantes do coronavírus.
“A gente precisa se proteger. Porque estamos numa pandemia descontrolada, e a gente tem chance de infectar mesmo estando vacinado. A gente não sabe por que algumas pessoas vão desenvolver a doença mais grave que outras”, afirmou.
Ethel Maciel afirmou ainda que a cepa indiana, recém-chegada ao Brasil, pode, sim, ser mais resistente às vacinas e também facilitar as reinfecções.
É o que indica um estudo feito no Reino Unido, onde os imunizantes da Pfizer e Oxford-AstraZeneca são os mais aplicados.
O levantamento recém-divulgado mostrou um grande número de contaminados com a mutação da Índia entre aqueles que tomaram somente uma dose.
Já para quem completou a imunização, não houve alterações na taxa de eficácia.