A Fundação Osvaldo Cruz divulgou um novo boletim que alerta para o agravamento da pandemia nas próximas semanas. As informações são de Rafaela Cascardo, da rádio BandNews FM, no Rio de Janeiro.
O estudo mostra que deve acontecer um aumento no número médio de mortes, sendo previstas cerca de 2,2 mil por dia.
O número estimado é 22% maior que a média da semana passada, quando cerca de 1,8 mil pessoas morreram por dia por causa do coronavírus. O cálculo da Fiocruz foi feito com base no aumento de casos de infectados.
Outras questões preocupantes são o rejuvenescimento dos pacientes e a circulação de novas variantes do vírus no Brasil.
O estudo concluiu que a maior exposição dos jovens está associada a condições precárias de trabalho e transporte, além da retomada de atividades econômicas e de lazer, após a flexibilização em vários estados e municípios.
Para evitar o quadro, os pesquisadores indicam a intensificação de ações de vigilância, o aumento de testes de casos suspeitos, além do controle de voos internacionais e a restrição de eventos.
O vice-presidente da Sociedade Brasileira de Infectologia, Alberto Chebabo, acredita que o clima também pode influenciar.
Oito estados e o Distrito Federal têm taxas de ocupação dos hospitais iguais ou superiores a 90%. São eles: Piauí, Ceará, Rio Grande do Norte, Pernambuco, Sergipe, Paraná, Santa Catarina, Mato Grosso do Sul e o Distrito Federal.
Somente os estados do Acre e do Amazonas estão fora da zona de alerta.