Contra falsos entregadores, sindicato acusa Apps e pede troca de mochila por baú

Sindicato que representa entregadores afirma que empresas de aplicativos descumprem a lei e que reconhecimento facial é solução banal

Édrian Santos

Falsos entregadores cometem crimes em São Paulo Marcello Casal Jr/Agência Brasil
Falsos entregadores cometem crimes em São Paulo
Marcello Casal Jr/Agência Brasil

Em manifesto divulgado em página on-line contra crimes praticados por falsos entregadores, o Sindicato dos Mensageiros, Motociclistas, Ciclistas e Mototaxistas de São Paulo (Sindimotos-SP) pedem a troca das mochilas de entregas por baús. Segundo a entidade, o equipamento é exigido por lei, o que não é cumprido pelas empresas e aplicativos de comida.

“Elas [empresas de aplicativos] deveriam cumprir as leis federais nº 12.009, nº 12.997 e nº 12.436 e a Lei Municipal nº 14.491, leis estas que regulamentam a profissão, dão garantias aos trabalhadores, inibem a exploração e estabelecem um pouco mais de justiça para os motofretistas. Na prática, também determinam a utilização dos baús em vez das bags (mochilas)”, escreveu o sindicato.

Na carta, a entidade citou o pânico causado por falsos motoboys armados e que praticam assaltos. Segundo o Sindimotos, as empresas descumprem legislações vigentes, não assumem as responsabilidades e procuram soluções banais.

“O pânico se instalou, pois os falsos motoboys estão com as armas em punhos assaltando os cidadãos de bem, e as empresas de Apps estão desesperadas. Procuram soluções banais (como reconhecimento facial, numeração de coletes, entre outros), mas não assumem suas verdadeiras responsabilidades e descumprem legislações vigentes”, pontuou o Sindimotos.

Leia a carta na íntegra

A criminalidade aumenta dia a dia. Infelizmente, muitos bandidos estão travestidos de “Entregadores” e prejudicam os guerreiros das motocas, aqueles Entregadores explorados pelas empresas de aplicativos. O pânico se instalou, pois, os falsos motoboys estão com as armas em punhos assaltando os cidadãos de bem, e as empresas de Apps estão desesperadas. Procuram soluções banais (como reconhecimento facial, numeração de coletes, entre outros), mas não assumem suas verdadeiras responsabilidades e descumprem legislações vigentes.

Mais uma vez, o SINDIMOTOSP – Sindicato dos Mensageiros, Motociclistas, Ciclistas e Mototaxistas do Estado São Paulo – chama a atenção para as ações isoladas e rasas das empresas de aplicativos, quando na verdade elas deveriam cumprir as Leis Federais nº 12.009, nº 12.997 e nº 12.436; e a Lei Municipal nº 14.491, leis estas que regulamentam a profissão, dão garantias aos trabalhadores, inibem a exploração e estabelecem um pouco mais de justiça para os motofretistas. Na prática, também determinam a utilização dos baús em vez das bags (mochilas).

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