Bandidos condenados por grandes assaltos, assassinatos e tráfico internacional de drogas. Na Penitenciária Federal de Brasília estão os criminosos mais perigosos do País - e o Jornal da Band traz as imagens lá de dentro:
A segurança é reforçada no entorno do presídio e na parte interna com a presença - pelo menos até dezembro - da Força Nacional. Só 50 das 208 celas da unidade da unidade prisional de segurança máxima estão ocupadas atualmente.
Lá dentro está, por exemplo, a liderança da facção criminosa PCC (Primeiro Comando da Capital).
A saída de Marco Willians Herbas Camacho, o Marcola, para um exame de rotina em janeiro, demonstrou um sistema único de vigilância: correntes nas pernas, óculos especiais para dificultar a visão do preso e agentes armados até os dentes.
Na parte interna, a rigidez não é diferente. Banho de sol em número reduzido, presos inimigos jamais se encontram, como os traficantes Jarvis Ximenez Pavão e Sérgio de Arruda Quintiliano Neto, o Minotauro, que disputam na violência o controle do tráfico de drogas na fronteira do Brasil com o Paraguai.
Pavão só veio para Brasília depois da descoberta de um bilhete com a relação de imóveis dele na cela onde ficava na Penitenciária Federal de Porto Velho.
O presídio de Brasília abriga também integrantes do Comando Vermelho e da Família do Norte. O setor de triagem de inteligência separa os presos em alas sempre evitando a presença daqueles que possam trocar informações sobre o crime organizado.
Inaugurada em outubro de 2018, a penitenciária nunca registrou nenhuma fuga nem rebelião. Também não há registro do encontro de celulares ou drogas lá dentro, o que faz da penitenciária um exemplo no País.