Os condomínios ainda têm liberdade para decidir se abrem ou não áreas comuns mesmo com o aumento de número de casos de Covid-19. As informações são da repórter Giovanna De Boer, da Rádio Bandeirantes.
Por serem áreas privadas, os condomínios não são obrigados a cumprir algumas medidas que do portão para fora são leis. Neles o que valem são as regras da convenção do local e do regimento interno também - por isso, as regras variam de um prédio para o outro.
O que vale é o bom senso, afirma o presidente da Associação das Administradoras de e Imóveis e Condomínios, José Roberto Júnior.
“Não existe um critério especifico para condomínios nesta fase emergencial estabelecida pelo governo para o Estado de São Paulo. Cada empreendimento deve analisar o perfil de usuários e moradores e o fluxo de pessoas em áreas comuns, aí sim pode restringir ou liberar alguns espaços com o uso consciente”, disse.
No começo da pandemia, o condomínio que a Nikki Boccia é sindica, todas as áreas comuns tinham sido fechadas, mas atendendo a necessidade de alguns moradores, o condomínio está se readaptando com algumas restrições.
“A primeira vez que fechou ano passado, em março, eu resolvi fechar tudo. Todas as áreas e não tinha circulação dos condôminos. Desta vez, a piscina só pode dois moradores por hora, assim como a quadra de tênis. A academia é com hora marcada. Estamos tomando todos os cuidados colocando álcool em gel nos lugares, inclusive nos elevadores”, disse.
Se o morador não concordar com alguma restrição, ou com a falta dela, a orientação da Associação é conversar com o sindico ou com a administradora. Uma assembleia online pode ser convocada e todas as medidas poderão ser revisadas.