Atual presidente da Venezuela, Nicolás Maduro é um ex-militante da liga socialista do país. Mas a jornada política dele não começou de maneira usual. Maduro trabalhava como maquinista do metrô de Caracas, quando começou a sua carreira na política como sindicalista não-oficial.
Do sindicato, Maduro foi eleito e reeleito como deputado, entrando no gabinete do Ministério das Relações Exteriores e, a pedido de Hugo Chávez, então presidente, é nomeado como vice-presidente executivo, assumindo o comando do país quando o Chávez tirou a licença para cuidar de um câncer na região pélvica, em 2011.
Nicolás Maduro chega então à presidência da Venezuela após a morte de Hugo Chávez, em 2013. Mas a trajetória como presidente foi recheado de polêmicas, crises internas e externas.
Relembre polêmicas
Em 2017, Maduro conclama uma constituinte, não sancionada pelo parlamento e com todos os seus partidários, removendo os poderes da assembleia nacional - que, por sua vez, era dominada pela oposição.
O político foi reeleito para um mandato de seis anos, mas o processo não foi reconhecido pela oposição, nem pela Organização dos Estados Americanos e União Europeia, além de países como o brasil e Estados Unidos.
No ano seguinte, a Assembleia Nacional declarou o mandato dele como 'ilegítimo', mas, ainda assim, maduro tomou posse em 10 de janeiro de 2019 perante o tribunal de justiça da Venezuela, e não perante a assembleia nacional, como manda a constituição.
E assim se inicia uma crise política na Venezuela que perdurou até 2023 - com acusações de crimes contra a humanidade, ameaças de violências, sanções internacionais e até denúncias de corrupção.