Fernando Mitre

Mitre: "Mesmo sendo um confronto limitado, debate nos EUA será fundamental"

Fernando Mitre

Começou a carreira em Minas Gerais, onde passou por vários jornais, como “Correio de Minas” e “Diário de Minas”. Em São Paulo, integrou a equipe que criou o Jornal da Tarde, de o “Estado de S Paulo”. Dez anos depois, virou diretor de redação, posto que ocupou mais tarde, em duas outras oportunidades. Depois, assumiu a direção nacional de Jornalismo da Rede Bandeirantes, cargo que ocupa até hoje. Nesse período, produziu mais de 30 debates eleitorais, entre eles o primeiro presidencial da história do país na TV, em 89. É comentarista político no Jornal da Noite e entrevistador do programa político Canal Livre. Entre os diversos prêmios que recebeu, estão o Grande Prêmio da APCA, o Grande Prêmio do Clube de Criação de SP e três prêmios Comunique-se de “melhor diretor do ano”, valendo o título de “Mestre em Jornalismo”.

Kamala Harris vai subindo, aos poucos, nas pesquisas, aproveitando os ventos favoráveis, desde a substituição da candidatura de Joe Biden. E as atenções começam a se voltar para o próximo debate, o primeiro e único de Kamala contra Trump, que já não tira proveito da imagem do braço levantado e a orelha sangrando daquele atentado. 

Nem terá no debate, como teve contra Biden, uma adversária paralisada a ponto de não contestar mentiras comprovadas. Agora se espera algo bem diferente do novo confronto, marcado para o próximo dia 10 - embora o ex-presidente seja bom debatedor. 

As regras devem ser as mesmas do anterior, com jornalistas perguntando aos dois. Mais entrevista do que um debate: faltou ali e vai faltar de novo a sequência pergunta/resposta/replica/tréplica, com plena liberdade de movimentos para os debatedores, como você vê na Band. 

Mas, mesmo sendo um confronto limitado, será fundamental no resultado desta eleição - que, diante da oscilação lenta das pesquisas, ainda está longe de uma definição.

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