Com transmissão intensa, situação em São Paulo é “grave”, diz Centro de Contingência

Com transmissão intensa, situação em São Paulo é “grave”, diz Centro de Contingência

Da Redação, com Rádio Bandeirantes

Com transmissão intensa, situação em São Paulo é “grave”, diz Centro de Contingência Ananda Migliano/O Fotográfico/Estadão Conteúdo
Com transmissão intensa, situação em São Paulo é “grave”, diz Centro de Contingência
Ananda Migliano/O Fotográfico/Estadão Conteúdo

O coordenador do Centro de Contingência do Coronavírus em São Paulo, Paulo Menezes, classifica como "grave" a situação da pandemia no Estado. Em entrevista à Rádio Bandeirantes, Menezes explicou que o momento é de intensa transmissão do coronavírus, o que pode levar a uma reclassificação da Grande São Paulo no plano de flexibilização.

“Hoje nós ainda temos no estado de São Paulo cerca de 2.000 leitos de UTI disponíveis, no entanto nós temos que olhar o que deve acontecer nas próximas duas a quatro semanas. Nós estamos preocupados de chegar em um ponto onde todos os leitos estejam ocupados e a pandemia continue crescendo. Bem possível que tenhamos endurecimento [na reclassificação do Plano São Paulo] também para região da Grande São Paulo sim”, disse. 

Nesta quarta-feira, 20, a Grande São Paulo passou de 70% de ocupação dos leitos de UTI.A reclassificação anunciada para essa sexta-feira, 22, será a segunda que o governo antecipa apenas no mês de janeiro.

Na semana passada, Araçatuba, Bauru, Franca, Piracicaba, Ribeirão Preto, São José do Rio Preto e Taubaté saíram da amarela e foram para a laranja. A região de Marília foi colocada na fase vermelha.

Paulo Menezes, coordenador do Centro de Contingência do Coronavírus, explica que há outras áreas do estado na mesma situação e podem ser colocadas na fase mais restritiva. 

“Outras regiões estão na mesma situação, principalmente no interior, de uma taxa de ocupação de leitos muito preocupante, acima de 80%.  Se isso se mantiver teremos essas regiões em vermelho também. Diferentemente de julho, quando tivemos o platô da primeira onda, naquele momento tivemos crescimento no interior e redução progressiva na Grande SP, hoje temos crescimento em todas as regiões”, contou. 

A Secretaria de Saúde de São Paulo já alertava para o aumento de casos após as festas de final de ano até pelo menos fevereiro.

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