Os libaneses estão vivendo momentos de grande tensão, que já chegou à colônia no Brasil. Diante da possibilidade de o Hezbollah entrar na guerra, possibilidade ainda pequena mas que parece crescer. Se isso acontecer, não há dúvida de que - como preveem 10 entre 10 analistas - muda a dimensão da guerra.
Basta lembrar que o Hezbollah, do território do Líbano, poderia disparar mais de 100 mil mísseis sobre Israel, que teria que enfrentar uma nova frente de luta, a Frente Norte, com um inimigo muito mais preparado e perigoso do que o terrorismo do Hamas, que vem da Frente Sul.
Os libaneses - que, em sua grande maioria, não apoiam o Hezbollah - sabem e já vivem com esse medo crescente de que, no caso da entrada do Hezbollah nessa guerra, o território do Líbano pode ser devastado numa resposta de Israel.