Fernando Mitre

Mitre: uma reforma tributária com décadas de atraso

'Temos um lamentável sistema tributário confuso, injusto, caro, irracional e, que, portanto, tem que ser mudado', diz Fernando Mitre

Por Fernando Mitre

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Fernando Mitre

Começou a carreira em Minas Gerais, onde passou por vários jornais, como “Correio de Minas” e “Diário de Minas”. Em São Paulo, integrou a equipe que criou o Jornal da Tarde, de o “Estado de S Paulo”. Dez anos depois, virou diretor de redação, posto que ocupou mais tarde, em duas outras oportunidades. Depois, assumiu a direção nacional de Jornalismo da Rede Bandeirantes, cargo que ocupa até hoje. Nesse período, produziu mais de 30 debates eleitorais, entre eles o primeiro presidencial da história do país na TV, em 89. É comentarista político no Jornal da Noite e entrevistador do programa político Canal Livre. Entre os diversos prêmios que recebeu, estão o Grande Prêmio da APCA, o Grande Prêmio do Clube de Criação de SP e três prêmios Comunique-se de “melhor diretor do ano”, valendo o título de “Mestre em Jornalismo”.

A tributação do consumo no Brasil vem sendo discutida há tempos, pelo menos desde 1988, ano da Constituição Federal, e não falta razão séria para isso. Temos um lamentável sistema tributário confuso, injusto, caro, irracional e, que, portanto, tem que ser mudado. 

Há dois projetos, no Congresso, as Propostas de Emenda à Constituição (PEC) 145 e a 110, que propõem boas soluções e estão, agora, na base da discussão. A ideia inicial - e necessária - é aquela de simplificar: a PEC-145 propõe fundir cinco impostos, sendo três federais, Pis-Pasep, Confins e IPI, mais o ICMS e ISS em um só, em um IVA. Ponto essencial da reforma. E isso é óbvio, nem tem nada de criativo aí… 

Há uma expectativa de que, se sair, finalmente, essa reforma, o PIB do país acelera o crescimento, melhora para as empresas e para o contribuinte. A conferir. O que não precisa conferir mais é que temos o pior sistema tributário do mundo. 

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