Mitre: Uma organização ineficaz de nações nada unidas perante a guerra

O Brasil, deixando a presidência do Conselho da ONU, ainda tenta, ainda insiste, com essa nova proposta de resolução que agora está sendo examinada pelos 14 representantes.

E sempre de olho na posição dos cinco que têm poder de veto. É chocante a inoperância da ONU, e de seu Conselho de Segurança, quando o massacre de civis se torna rotina na Faixa de Gaza, e só cresce desde o início da resposta de Israel ao ataque terrorista do Hamas em 7 de outubro. 

Um cessar-fogo, a pausa humanitária, medidas de apoio à população civil, proteção às crianças, isso deveria ser uma decisão óbvia agora, já passou e muito da hora - como comprovam o ataque e as mortes no campo de refugiados na Faixa de Gaza, nesta terça-feira, mais um dia de bombardeios intensos. 

Estão os membros do Conselho analisando palavra por palavra o texto do Brasil esperando-se que não espante os Estados Unidos, que tem vetado tudo. 

Enquanto cresce o sofrimento das vítimas, acompanhado pelos protestos contra a tragédia. Que também crescem no mundo.

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