A retirada desse jabuti, que é a taxação das blusinhas, do projeto “Mover” provocou reações do presidente da Câmara, Arthur Lira, e o clima azedou.
Lira cobrou o acordo feito com o governo, isto é, a matéria aprovada na Câmara deveria ficar assim no Senado, com a taxação de 20% das blusinhas junto, não retirada de lá pelo relator, como aconteceu e até teria surpreendido o governo.
O projeto Mover correria risco, agora, voltando para a Câmara? Lira sugeriu isso. O assunto acabou adiado para esta quarta-feira (5). Vamos ver. A articulação do governo, que já não é boa, está muito desfalcada neste exato momento. O ministro Haddad está no Vaticano. O vice Alckmin e o ministro Rui Costa estão na China. São três nomes importantes nos entendimentos em torno dessa matéria.
Com todo mundo aqui, já é difícil a articulação. Imagine com o time desfalcado. O que não poderia ser perdido de vista, além de acertar o caso das blusinhas, é que o projeto Mover, que incentiva a indústria automobilística, é e continua sendo importante para o país.