Fernando Mitre

Mitre: Rejeição, voto útil e abstenção são temas nesses últimos dias de campanha

Lula vem combatendo intensamente a abstenção com apelos pelo comparecimento às urnas

Por Fernando Mitre

Fernando Mitre

Começou a carreira em Minas Gerais, onde passou por vários jornais, como “Correio de Minas” e “Diário de Minas”. Em São Paulo, integrou a equipe que criou o Jornal da Tarde, de o “Estado de S Paulo”. Dez anos depois, virou diretor de redação, posto que ocupou mais tarde, em duas outras oportunidades. Depois, assumiu a direção nacional de Jornalismo da Rede Bandeirantes, cargo que ocupa até hoje. Nesse período, produziu mais de 30 debates eleitorais, entre eles o primeiro presidencial da história do país na TV, em 89. É comentarista político no Jornal da Noite e entrevistador do programa político Canal Livre. Entre os diversos prêmios que recebeu, estão o Grande Prêmio da APCA, o Grande Prêmio do Clube de Criação de SP e três prêmios Comunique-se de “melhor diretor do ano”, valendo o título de “Mestre em Jornalismo”.

Quando os números do voto espontâneo, escolha sem ver a lista de candidatos, vão ficando iguais aos do voto estimulado, com a apresentação da lista, a leitura da pesquisa é que se tratam de votos consolidados. 

É o que já acontece com as intenções de voto em Lula e em Bolsonaro. Outro dado reforça: aqueles mais de 80% dizem que já decidiram o voto. Lula tem seus maiores índices entre quem ganha até 2 salários mínimos, entre mulheres, católicos, os que têm até o ensino médio e no Sudeste. 

A discutida, desejada e temida hipótese de vitória de Lula no primeiro turno ainda fica, na média das pesquisas mais recentes, na margem de erro. A 4 dias da eleição, as expectativas, como ficou claro no último BandEleicoes, se concentram em algumas palavras: rejeição, voto útil, abstenção. 

Com mais peso em abstenção, Lula vem combatendo intensamente com apelos pelo comparecimento às urnas. Abstenção é pior para ele.

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