A apresentação do arcabouço fiscal, em uma solenidade no Planalto, com os presidentes da Câmara e do Senado, ao lado do presidente Lula, ministros e lideranças partidárias - prevista para esta terça-feira (18) - encerra a longa e um tanto angustiante fase de preparação dessa matéria - que, finalmente, tomará a direção da Câmara.
A expectativa é grande. A regra fiscal deve destravar a economia depois de aprovada por maioria simples, além de garantir os programas sociais, como o Bolsa Família em 2024, e pode abrir caminho para redução dos juros.
O presidente da Câmara, Arthur Lira, que tem se reunido com o ministro Haddad, e considera positivo esse trabalho de preparação, prevê a aprovação em três semanas.
No horizonte próximo aponta um desafio maior: aí é a reforma tributária, mais do que necessária, mas ainda trazendo muita discussão e muitas dúvidas, e precisando de maioria qualificada.
Esses 308 votos na Câmara ainda terão que ser trabalhados. O governo quer votar a reforma no primeiro semestre. Está otimista.