Depois de dois advogados, que não ficaram nem deram certo, na defesa do tenente-coronel Mauro Cid, chega agora esse terceiro advogado, dizendo, logo de cara, que seu cliente cumpria ordens.
Mais preocupação nos setores bolsonaristas, vindo dessa posição de jogar a responsabilidade toda para o chefe. Que é, na verdade, um argumento que se baseia na ideia elementar da hierarquia - mais acentuada por se tratar de um militar, como insiste o advogado.
Mas os sinais que aparecem no noticiário de que Cid cogitaria uma delação premiada não é nem considerada pelos investigadores. Outro ponto de investigação visto como essencial na Polícia Federal é o celular do pai, o general Lourena Cid.
Esse conteúdo, que está sendo examinado pelos delegados da Polícia Federal, surpreendeu pela quantidade. E facilidade. O general não deletou nada, como mostrou o nosso repórter Caiã Messina. Isso, mais a nova linha de defesa de Mauro Cid, claro, abre novas possibilidades nesta investigação.