O duelo de números de intenções de voto entre os candidatos nas pesquisas e também entre as pesquisas com suas diferenças, esse duelo aconselha a não apostar. Melhor é esperar as urnas - mesmo porque não faltam advertências contra um velho erro - o de confundir um retrato de momento com prognóstico.
Pesquisa não faz prognóstico. E dos retratos do momento das pesquisas, em SP, o que se pode extrair, além do empate técnico entre Nunes, Boulos e Marçal, é que os números de um deles tem se mexido mais: Pablo Marçal. Os de outro mostram uma votação mais consolidada: Guilherme Boulos.
E os números do outro revelam a rejeição menor: Ricardo Nunes. É a partir daí que cresce a expectativa, sempre dependendo da avaliação de detalhes, como os empates técnicos exigem. Tabata Amaral pode perder voto, voto útil, para Boulos? E Nunes vai conseguir tirar votos de Marçal, credenciando-se como mais preparado para vencer Boulos no segundo turno? E Marçal ainda vai tirar mais votos bolsonaristas de Nunes? A conferir, só no domingo.