Fernando Mitre

Mitre: perguntas que só as urnas podem responder

Fernando Mitre

Começou a carreira em Minas Gerais, onde passou por vários jornais, como “Correio de Minas” e “Diário de Minas”. Em São Paulo, integrou a equipe que criou o Jornal da Tarde, de o “Estado de S Paulo”. Dez anos depois, virou diretor de redação, posto que ocupou mais tarde, em duas outras oportunidades. Depois, assumiu a direção nacional de Jornalismo da Rede Bandeirantes, cargo que ocupa até hoje. Nesse período, produziu mais de 30 debates eleitorais, entre eles o primeiro presidencial da história do país na TV, em 89. É comentarista político no Jornal da Noite e entrevistador do programa político Canal Livre. Entre os diversos prêmios que recebeu, estão o Grande Prêmio da APCA, o Grande Prêmio do Clube de Criação de SP e três prêmios Comunique-se de “melhor diretor do ano”, valendo o título de “Mestre em Jornalismo”.

O duelo de números de intenções de voto entre os candidatos nas pesquisas e também entre as pesquisas com suas diferenças, esse duelo aconselha a não apostar. Melhor é esperar as urnas - mesmo porque não faltam advertências contra um velho erro - o de confundir um retrato de momento com prognóstico. 

Pesquisa não faz prognóstico. E dos retratos do momento das pesquisas, em SP, o que se pode extrair, além do empate técnico entre Nunes, Boulos e Marçal, é que os números de um deles tem se mexido mais: Pablo Marçal. Os de outro mostram uma votação mais consolidada: Guilherme Boulos. 

E os números do outro revelam a rejeição menor: Ricardo Nunes. É a partir daí que cresce a expectativa, sempre dependendo da avaliação de detalhes, como os empates técnicos exigem. Tabata Amaral pode perder voto, voto útil, para Boulos? E Nunes vai conseguir tirar votos de Marçal, credenciando-se como mais preparado para vencer Boulos no segundo turno? E Marçal ainda vai tirar mais votos bolsonaristas de Nunes? A conferir, só no domingo. 

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