A expectativa é que, na segunda quinzena de maio, o arcabouço fiscal, agora com nome mudado e melhorado - Novo Regime Fiscal Sustentável - estará discutido, mexido, votado e aprovado.
Essa é a visão otimista que prevê para logo, depois da aprovação da matéria por maioria simples, uma nova fase, com a economia destravada, finalmente, como se espera faz tempo.
Mas tem muita discussão e negociação aí. A relação entre gastos e arrecadação ainda dá trabalho. E a articulação do governo ainda não garante uma base confiável, como mostram as últimas derrotas. Que foram recados claros de parlamentares insatisfeitos. Vamos ver agora.
A votação acontece depois da volta do ministro Haddad da viagem ao Japão e da volta também do presidente da Câmara, Arthur Lira, de sua visita aos Estados Unidos.
Os dois gostaram do trabalho do relator que, na quarta-feira, já faz a apresentação da matéria às bancadas. E, antes, passa por alguns testes, como uma discussão com a bancada ruralista - que atua, na sua maioria, como oposição, mas conta com o novo regime fiscal que, obviamente, é interesse do setor. E de todos.