Neste momento tumultuado em Brasília, agora com as atenções voltadas para as ações da PF contra Bolsonaro, o arcabouço fiscal foi concluído pelo relator e ganhou até um nome bem mais bonito: "Novo regime fiscal sustentável".
Foi apresentado ao presidente da Câmara, Arthur Lira, que gostou do que viu, mostrou para a ministra Simone Tebet, o ministro Haddad também já conhece.
Na quarta-feira, Arthur Lira vai apresentar formalmente a matéria, pensando em algum aperfeiçoamento e, já abrindo a fase de discussão, e, como esperamos, votação e aprovação.
Essa matéria não deve ser vista como de interesse do governo, mas do país, como diz corretamente o presidente da Câmara. É um passo essencial para destravar a economia e precisa de maioria simples para ser aprovada.
E essa é a expectativa, embora a articulação do governo não esteja funcionando bem.
Precisa melhorar e a conversa anteontem de Lula com Arthur Lira foi nesse sentido. Mesmo porque, uma fase especialmente difícil está começando no Congresso, com CPIs, que ajudam a tumultuar um ambiente já pesado, e tem matérias fundamentais a caminho, como a reforma tributária - outro tema de interesse do país, não só do governo.