O comando do PL, partido de Bolsonaro, não tem dúvidas de que o ex-presidente, se tornando inelegível, será um eficiente cabo eleitoral.
"O maior do Brasil", diz o presidente do partido, já acreditando e investindo na posição de vítima esboçada por Bolsonaro, o que é politicamente esperado e explicável.
A ideia por lá é uma ofensiva renovada com o novo cabo eleitoral, elegendo mais prefeitos e vereadores. Fortalecer o campo da direita, tentando trabalhar apoio no centro político. Formar uma base para uma futura candidatura de centro direita - já que a extrema-direita terá perdido seu principal nome para a disputa.
As análises vão se multiplicando a partir desse julgamento do TSE - mas não há dúvida também de que um esquema partidário de centro-direita, superando e isolando a extrema-direita, faria bem ao nosso quadro político.