E lá estão juntos, apoiando o candidato de Arthur Lira, o PT de Lula e o PL de Bolsonaro.
Hugo Motta, o escolhido, já tem mais de 320 votos para ganhar a presidência da Câmara. Precisa de 257. Se os números sobreviverem até fevereiro, como parece garantido, ele assume um centro de poder que nunca foi tão grande. É a terra das emendas.
Nada parecido hoje com o que foi no passado. Essa relação Executivo/Legislativo.
Foi-se o tempo em que na ante-sala de um ministro se acotovelavam parlamentares ansiosos com seus pedidos. Hoje costuma ser o contrário: o ministro que procura o parlamentar.
É um sistema que tem que ser aperfeiçoado. A discussão está avançando na Casa. Vamos ver.
Atrás de mais transparência e maior vinculação com programas amplos de governo. Mesmo porque verbas dispersas, bilhões dispersos, não ajudam em nada as políticas públicas.