O ataque terrorista do Hamas no dia 7 e seu rastro de morte no lado israelense, mais de 1.400, seguido pela resposta triplicada de Israel, mais de 5 mil mortes na área palestina e seus desdobramentos formam um horizonte nebuloso onde pouco se vê além de guerra.
Mas, olhando bem, é possível localizar, entre tantas avaliações da tragédia, tentativas de cessar-fogo e entendimentos para apoio humanitário, com alguns reféns libertados é possível ver sinais de que cresce a consciência de que os avanços diplomáticos dos últimos tempos, deixando a questão palestina de lado, é a prova mais contundente e definitiva de que essa foi a escolha do caminho errado.
No excelente Canal Livre desta semana, a conclusão clara das análises e discussões com os especialistas convidados é que a questão palestina era e continua a questão central cheia de desafios, como o de procurar e encontrar seus interlocutores que possam ser eficientes.
Essa questão hoje define a raiz da guerra. Mas ainda pode motivar e definir a raiz da paz.