Mitre: os efeitos das pesquisas nas campanhas

Fernando Mitre

Começou a carreira em Minas Gerais, onde passou por vários jornais, como “Correio de Minas” e “Diário de Minas”. Em São Paulo, integrou a equipe que criou o Jornal da Tarde, de o “Estado de S Paulo”. Dez anos depois, virou diretor de redação, posto que ocupou mais tarde, em duas outras oportunidades. Depois, assumiu a direção nacional de Jornalismo da Rede Bandeirantes, cargo que ocupa até hoje. Nesse período, produziu mais de 30 debates eleitorais, entre eles o primeiro presidencial da história do país na TV, em 89. É comentarista político no Jornal da Noite e entrevistador do programa político Canal Livre. Entre os diversos prêmios que recebeu, estão o Grande Prêmio da APCA, o Grande Prêmio do Clube de Criação de SP e três prêmios Comunique-se de “melhor diretor do ano”, valendo o título de “Mestre em Jornalismo”.

Com as pesquisas que já estão aí - dando uma margem confortável a Ricardo Nunes - e com as atenções voltadas para as próximas que já vêm chegando, cresce a expectativa da participação do presidente Lula na campanha de São Paulo. 

No primeiro turno, foi menor do que esperava a campanha de Boulos. Agora, há alguns eventos marcados com a presença de Lula. Boulos, no primeiro turno, não conseguiu o resultado previsto entre o eleitorado lulista mais da periferia, de zero a dois salários mínimos. Boulos atua também sobre os indecisos, mais brancos e nulos, 22% na pesquisa Quaest. E precisa reduzir sua rejeição, de 58% no DataFolha, que ele contesta, e 48% na Paraná e 42% na Quaest. Números diferentes, mas muito elevada a rejeição. Vamos ver. 

No excelente debate na Band, na segunda-feira (14), não faltaram alfinetadas dos dois lados e o apagão de São Paulo foi o ponto mais explorado por Boulos. Vai continuar assim, enquanto os efeitos para a população estão por aí. Embora, segundo as pesquisas, sem uma interferência significativa na reação dos eleitores.

Tópicos relacionados

Mais notícias

Carregar mais