Israel depois de liquidar, com enorme capacidade de ação, as principais lideranças do Hezbollah - incluindo o número 1 Nasrallah - faz o que qualquer manual de guerra aconselha: aproveite a desorientação do adversário, que pode durar pouco.
E aí seguem-se os ataques - já avançando para a invasão por terra, numa nova fase.
A ameaça de guerra total só cresce, como mostrou e discutiu o último Canal Livre - na verdade um debate, reproduzindo as narrativas de cada lado.
O que ficou claro no programa é o processo de esquecimento de um ponto que chegou, em alguns momentos, a ser tratado como essencial para buscar uma solução diante das crescentes hostilidades na região: a proposta de dois Estados, o judeu e o Palestino.
Solução difícil? Às vezes, parece até impossível. Mas o mundo ainda não encontrou caminho melhor. Não acreditar nele é acreditar apenas na guerra.