Na intenção de voto espontânea, no Datafolha, a diferença de 10 pontos a favor de Ricardo Nunes - 40 a 30 - o desafio de Guilherme Boulos aparece de corpo inteiro. Mais ainda se vier junto o número de sua rejeição, 55%, resistindo na margem de erro. Votos válidos: 58 a 42.
A menos de três dias, a redução da rejeição de Boulos - que é menor em outras pesquisas, mas sempre muito alta - é a questão básica para o candidato do PSOL, o que inclui aumentar a rejeição de Nunes, na casa dos 37%, 38% nas últimas pesquisas.
Boulos vai arriscar uma exótica sabatina a convite de Pablo Marçal. Vamos ver.
O que se pode afirmar, nesta reta final, é que os padrinhos - seja o governador Tarcísio ou o ex-presidente Bolsonaro, com Ricardo Nunes, ou o presidente Lula, com Guilherme Boulos - já não acrescentam grande coisa à campanha de seus candidatos. Independentemente de seu empenho, maior ou menor, até este momento.
Agora é entre eles, os candidatos, e as soluções e problemas da população de São Paulo.