Depois da aprovação na Câmara da nova regra fiscal - e passando pelo Senado na próxima semana, como se espera - será a hora e vez da reforma tributária.
Uma ideia que anda pelo Congresso há muitos anos. Mexia e mexe com muito interesse. Mas desta vez há um clima favorável, diferente, como avalia o presidente da Câmara, que foi fundamental na aprovação do arcabouço e vai continuar sendo na reforma tributária. Protagonismo do Congresso.
O começo é positivo. Tem lá dois projetos competentes. A PEC 45 aprovada na Câmara e a 110, no Senado. Com muitos pontos comuns, e já bem aproximadas. Simplificam o sistema, unificando impostos, melhorando a economia e por aí vai.
Há muita discussão e interesses aí. E há o enorme desafio do governo - que encontra dificuldades no Congresso - de organizar uma base de apoio que garanta os votos para essa reforma.
O arcabouço fiscal ganhou 372, com o empenho de Arthur Lira. Só o PL deu 30. Agora, para conseguir os 308 necessários, vai ser muito mais complicado.