O presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT) está em Brasília com a pauta exclusiva de destravar as negociações da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) de Transição, enquanto vai trabalhando, também, na escolha de seus ministros - convivendo aí com inevitáveis especulações.
Algumas como a de Fernando Haddad para a Economia - que não faz nenhum sucesso na área do mercado - vão ganhando novos sinais de realidade. Essa escolha parece consolidada.
Pérsio Arida no Planejamento viria junto, dando um certo equilíbrio nisso? Aí é difícil … Vamos ver! Mas a articulação para aprovação da PEC andou solta demais e com esse tempo curtíssimo e dificuldades muito grandes. Como a de definir o prazo de validade da garantia de benefícios sociais fora do teto.
Agora, com Lula atuando, a negociação anda, o texto da PEC foi protocolado - com 4 anos de validade, mas ainda para ser discutido. Tem muita negociação aí. A articulação do campo político, do apoio ao novo governo, a base no Congresso, devia ter começado, já com um articulador claro, antes de entrar propriamente nos itens da PEC, que é necessária e fundamental. Foi uma bobeada.