O ministro Flávio Dino liberou, com aprovação do plenário do Supremo, a volta das emendas, com restrições, como a imposição de maior transparência - o que é, obviamente, um avanço, mas longe de uma solução completa que alcance todo o problema.
Setores do Congresso reagem, não gostaram das restrições, dos freios - embora os parlamentares continuem tão poderosos como nunca foram. Com uma verba para emendas de nada menos do que R$ 50 bilhões.
E junto a tudo isso, permanece o problema que é básico: como compatibilizar essas emendas parlamentares com as políticas públicas mais amplas, que são a essência da ação que se espera de um governo, do executivo.
A emenda agora passa pela aprovação do ministério. Mas a questão, na sua abrangência maior, não se resolve inteiramente, mesmo com outras exigências, como a criação de grupo de trabalho para preparar o plano de aplicação do dinheiro. Vendo o problema de um modo geral, e já instalado há tempos, foi um avanço, mas não uma solução.