Fernando Mitre

Mitre: o futuro da Venezuela ainda é uma incógnita

Fernando Mitre

Começou a carreira em Minas Gerais, onde passou por vários jornais, como “Correio de Minas” e “Diário de Minas”. Em São Paulo, integrou a equipe que criou o Jornal da Tarde, de o “Estado de S Paulo”. Dez anos depois, virou diretor de redação, posto que ocupou mais tarde, em duas outras oportunidades. Depois, assumiu a direção nacional de Jornalismo da Rede Bandeirantes, cargo que ocupa até hoje. Nesse período, produziu mais de 30 debates eleitorais, entre eles o primeiro presidencial da história do país na TV, em 89. É comentarista político no Jornal da Noite e entrevistador do programa político Canal Livre. Entre os diversos prêmios que recebeu, estão o Grande Prêmio da APCA, o Grande Prêmio do Clube de Criação de SP e três prêmios Comunique-se de “melhor diretor do ano”, valendo o título de “Mestre em Jornalismo”.

Não há solução à vista para a crise da Venezuela, o que pode provocar as sugestões mais surpreendentes. Como esta, que foi dada ao presidente Lula por seu assessor Celso Amorim, de propor uma nova eleição, algo como um segundo turno por lá. 

É cada vez mais pesado o clima de incerteza no Palácio do Planalto sobre uma saída para a situação venezuelana. O presidente Lula está sob uma pressão, que só aumenta. 

Pesquisa divulgada fala que mais de 90% dos venezuelanos não acreditam na reeleição de Maduro. Lula, desgastado, enquanto estuda a sugestão desse segundo turno, vai articulando com o México e a Colômbia uma posição conjunta. 

No clima de tanta incerteza, houve lugar para essa sugestão de nova eleição. Que vem, obviamente, com novas dúvidas. Afinal, Maduro concordaria com uma nova eleição? E depois aceitaria uma nova derrota? 

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