Os Estados Unidos têm trânsito total com Israel, a que ajudam sem restrições, com bilhões de dólares e armas. O mesmo com o Egito, apoiando sua ditadura, e com o Catar, que dá recursos ao Hamas - o que, no conjunto, facilita o privilégio dos americanos na saída da Faixa de Gaza. Cerca de 400 no total de 576 agora.
O embaixador do Brasil critica o critério usado por Israel na escolha dos estrangeiros liberados na segunda lista. Os brasileiros ficaram fora dela. O embaixador diz, com total razão, que é fundamental fazer a distinção entre política e agenda humanitária.
A distinção não está sendo feita e essa é mais uma face chocante dessa guerra, que vai ultrapassando limites e continua avançando na destruição e no massacre da população civil.
Na Faixa de Gaza - a resposta de Israel às ações terroristas do Hamas no 7 de outubro - já caminha para mais de nove mil mortes. A ONU acaba de dizer que a catástrofe está tomando sua forma mais terrível. Mas quem liga para a ONU?