A CPMI dos atos criminosos de janeiro, que o governo não queria e depois apoiou, nasce com muitas dúvidas, é claro. Mas incluindo uma pela atuação do próprio presidente da comissão, Artur Maia, ligado a Arthur Lira, o presidente da Câmara. Ele vai balançar? Para algum lado? Ou vai se manter independente, como ele anuncia? Isso é o mais plausível.
Os governistas, que tem maioria, vão apostar na busca dos financiadores dos crimes golpistas. Quem está por trás?
A oposição vai tentar a tese de que as ações terroristas foram facilitadas por autoridades do novo governo. Um tanto surrealista, mas tudo deve ser investigado.
O bate-boca da sessão desta quinta-feira (25) mostra que pode esquentar a coisa por lá - diferentemente do que parecia há poucos dias. Vamos ver.
A notícia de que, nos EUA, foi condenado a 18 anos um líder de extrema-direita pela invasão do Capitólio mexeu com o ambiente da CPI por aqui.