Começou a carreira em Minas Gerais, onde passou por vários jornais, como “Correio de Minas” e “Diário de Minas”. Em São Paulo, integrou a equipe que criou o Jornal da Tarde, de o “Estado de S Paulo”. Dez anos depois, virou diretor de redação, posto que ocupou mais tarde, em duas outras oportunidades. Depois, assumiu a direção nacional de Jornalismo da Rede Bandeirantes, cargo que ocupa até hoje. Nesse período, produziu mais de 30 debates eleitorais, entre eles o primeiro presidencial da história do país na TV, em 89. É comentarista político no Jornal da Noite e entrevistador do programa político Canal Livre. Entre os diversos prêmios que recebeu, estão o Grande Prêmio da APCA, o Grande Prêmio do Clube de Criação de SP e três prêmios Comunique-se de “melhor diretor do ano”, valendo o título de “Mestre em Jornalismo”.
De um lado, o atual presidente, aos 81 anos, com a imagem fragilizada, cercado de dúvidas sobre a economia, críticas sobre insegurança da fronteira com o México e sobre a criminalidade que aumenta.
E de outro um ex-presidente atolado em processos judiciais e acusações, já com quatro indiciamentos e podendo ser condenado a qualquer momento. Vem a última pesquisa e dá 38 pontos para o ex-presidente Trump e 36 para o presidente Biden deixando sinais - embora falte um ano para as eleições - de uma campanha duríssima.
Os debates entre eles prometem - no mínimo poderão ser tumultuados por uma série de julgamentos criminais que esperam pelo ex-presidente. Hoje, fora desse empate técnico, há 26 por cento de indecisos dispostos - ou esperando votar em outro candidato.
Há um aspecto que se soma a esse dado nessa pesquisa Reuters/Ipsos. Em cada 10 eleitores, seis reclamam do sistema bipartidário americano. Nunca se reclamou tanto.
