O encontro do presidente Lula com os escolhidos para ocupar os comandos militares no novo governo, escolha pelo critério da antiguidade, o que agrada a área, isso somado à disposição dos atuais comandantes de ficarem em seus cargos até o último dia, vai desenhando a paisagem de normalidade do ritual democrático próximo do dia da posse.
Os sinais que chegam dos quartéis, sempre confirmadas por fontes de alto escalão, completam o quadro e excluem qualquer inquietação significativa por lá. Enquanto perdem sentido a cada momento as perturbações que ficam imperceptíveis, tendem a ficar cada vez mais imperceptíveis essas perturbações da ordem democrática, com o resultado das urnas, mais do que legítimo.
O que não significa que esses ruídos ou tentativas golpistas de agressão ao sistema eleitoral sejam fracas – isso não é fundamental agora – não devam ser investigados e apurados como têm sido, com todos os seus responsáveis, dentro do rigor da lei.