Políticas e trabalhos de prevenção de enchentes e desastres naturais, de modo geral, deveriam ser prioridade no país, em programas conjuntos de governos. Aí envolvidos os entes federados, com atenção especial às prefeituras, o ente mais próximo da população.
O argumento a favor vai se reforçando na nossa longa história desses desastres, agora dramatizados nessa paisagem de destruição e sofrimento no Rio Grande do Sul. Já vimos que tem muita discussão: os municípios dizem que não recebem apoio do governo federal, que diz que as prefeituras não apresentam planos de prevenção e estas rebatem. E assim se segue o conflito entre avaliações, ideias e posições.
Agora, é hora de encarar a questão de uma vez por todas. A Marcha dos Prefeitos é uma oportunidade. Dar racionalidade a essa discussão e partir para o trabalho integrado é a melhor resposta a ser dada à tragédia no Sul, com um ponto destacado. Não é aceitável, não é possível, nesse quadro de mudanças climáticas, que o descaso e a negligência com a prevenção continuem como foram até aqui.