A notícia mais importante da vida política do país é, portanto, o que mais interessa nesta fase pós eleição, vai se desenvolvendo e tomando corpo, que é um trabalho de transição para o novo governo.
Com o vice Geraldo Alckmin (PSB), coordenador de Luiz Inácio Lula da Silva (PT), e o ministro-chefe da Casa Civil, Ciro Nogueira (Progressistas), como interlocutor do governo Bolsonaro, já tendo atuado em um primeiro encontro nesta quinta-feira (3) no Planalto, onde Bolsonaro fez questão de convidar Alckmin ao seu gabinete para cumprimentá-lo.
Na segunda-feira (7), a equipe dos dois governos já estarão com a mão na massa, com desafios orçamentários enormes. Vem aí uma Proposta de Emenda à Constituição (PEC) para garantir os benefícios sociais.
O tempo para preparar a transição é muito curto, em 1º de janeiro de 2023 já tem posse, com o presidente Bolsonaro - como esperamos - passando a faixa para o presidente Lula, que já começa a agir para ampliar o apoio no Congresso e com a clareza de que terá pela frente um inédito quadro de desafios e problemas, a começar pela difícil e necessária tentativa de unir um país fraturado ou, pelo menos, reduzir essas fraturas.