Começou a carreira em Minas Gerais, onde passou por vários jornais, como “Correio de Minas” e “Diário de Minas”. Em São Paulo, integrou a equipe que criou o Jornal da Tarde, de o “Estado de S Paulo”. Dez anos depois, virou diretor de redação, posto que ocupou mais tarde, em duas outras oportunidades. Depois, assumiu a direção nacional de Jornalismo da Rede Bandeirantes, cargo que ocupa até hoje. Nesse período, produziu mais de 30 debates eleitorais, entre eles o primeiro presidencial da história do país na TV, em 89. É comentarista político no Jornal da Noite e entrevistador do programa político Canal Livre. Entre os diversos prêmios que recebeu, estão o Grande Prêmio da APCA, o Grande Prêmio do Clube de Criação de SP e três prêmios Comunique-se de “melhor diretor do ano”, valendo o título de “Mestre em Jornalismo”.
Depois do debate histórico na Band, as primeiras pesquisas mostram estabilidade. O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) está na frente, com diferença semelhante aos números do primeiro turno e pequenas oscilações favoráveis ao presidente Jair Bolsonaro (PL).
Há um esforço dos dois lados para reduzir a abstenção, que costuma crescer no segundo turno. E ainda mais com feriado por perto. As atenções e várias ações das duas campanhas visam a aumentar a rejeição do adversário, também prioridade de sempre num segundo turno.
O déficit de conteúdo nos discursos dos dois candidatos continua, embora tenha reduzido um pouco no debate na Band, que mostrou, pela primeira vez ao país, os dois concorrentes frente a frente – e deverá continuar repercutindo.
Se a expectativa do debate já foi grande, a repercussão está sendo maior, depois do sucesso do evento em si, visto por 46% dos eleitores, além de 21% que tomaram conhecimento, segundo a pesquisa Ipespe. O debate marcou e marca a campanha antes, durante e depois.
O debate continua marcando, como se fosse um processo só.
