A menos de três dias da eleição – já podemos contar até em horas –, tensões no ar. Os candidatos, enquanto se preparam para o último debate, investem na rejeição do adversário.
Isso acontecerá até o último momento da campanha, inclusive no debate, com intervalos programáticos, que esperamos que se prolonguem. Nas redes sociais, é pau quebrando.
Há maior atenção das campanhas a alguns estados ou regiões, como em Minas Gerais, onde há 16 milhões de eleitores, estado frequentado pelos candidatos durante a campanha, tido como prioridade especial.
Não se esquecem de certa tradição e convém mesmo não se esquecerem. Todos os presidentes eleitos venceram em Minas. No primeiro turno, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) ganhou lá com 5 pontos à frente, o mesmo resultado do Brasil.
Agora, as pesquisas e “trackings” (pesquisas internas das campanhas) revelados variam. A Quaest mantém os 6 pontos de Lula: 53% a 47% nos votos válidos. No Datafolha, que também acaba de sair, a diferença é a mesma. Mas o governador Romeu Zema (Novo), liderando a campanha do presidente Jair Bolsonaro (PL) no estado, canta vitória. A tradição espreita, mineiramente.