Fernando Mitre

Mitre: fim da guerra fiscal é objetivo da reforma tributária

Fernando Mitre

Fernando Mitre

Começou a carreira em Minas Gerais, onde passou por vários jornais, como “Correio de Minas” e “Diário de Minas”. Em São Paulo, integrou a equipe que criou o Jornal da Tarde, de o “Estado de S Paulo”. Dez anos depois, virou diretor de redação, posto que ocupou mais tarde, em duas outras oportunidades. Depois, assumiu a direção nacional de Jornalismo da Rede Bandeirantes, cargo que ocupa até hoje. Nesse período, produziu mais de 30 debates eleitorais, entre eles o primeiro presidencial da história do país na TV, em 89. É comentarista político no Jornal da Noite e entrevistador do programa político Canal Livre. Entre os diversos prêmios que recebeu, estão o Grande Prêmio da APCA, o Grande Prêmio do Clube de Criação de SP e três prêmios Comunique-se de “melhor diretor do ano”, valendo o título de “Mestre em Jornalismo”.

Acabar com a guerra fiscal é um dos objetivos saudáveis da proposta da reforma tributária. Mas como neutralizar sua herança é um desafio e tanto, quando há incentivos dados por estados e municípios com validade até 2032. Esse é um dos assuntos para negociação e nada fácil. 

Muita discussão pela frente, a partir de agora na Câmara, em uma fase decisiva, já apresentado o relatório do grupo de trabalho. Simplificar, baratear, tornar mais justo e racional o sistema tributário e abrir caminho para o crescimento econômico. Esse é o objetivo. Mas até chegar a ele não faltam dificuldades. 

A boa notícia é que essa reforma, que está por aí há 60 anos, agora é recebida no Congresso como necessária e inadiável. A consciência da sua necessidade nunca foi tão clara. A expectativa é que a votação na Câmara aconteça ainda neste semestre.

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