Começou a carreira em Minas Gerais, onde passou por vários jornais, como “Correio de Minas” e “Diário de Minas”. Em São Paulo, integrou a equipe que criou o Jornal da Tarde, de o “Estado de S Paulo”. Dez anos depois, virou diretor de redação, posto que ocupou mais tarde, em duas outras oportunidades. Depois, assumiu a direção nacional de Jornalismo da Rede Bandeirantes, cargo que ocupa até hoje. Nesse período, produziu mais de 30 debates eleitorais, entre eles o primeiro presidencial da história do país na TV, em 89. É comentarista político no Jornal da Noite e entrevistador do programa político Canal Livre. Entre os diversos prêmios que recebeu, estão o Grande Prêmio da APCA, o Grande Prêmio do Clube de Criação de SP e três prêmios Comunique-se de “melhor diretor do ano”, valendo o título de “Mestre em Jornalismo”.
O vice-presidente Geraldo Alckmin (PSB) diz que o manicômio tributário no Brasil não pode continuar e ele está certo. Como está certo também o secretário Bernard Appy, quando defendeu, no Canal Livre, os dois projetos de reforma tributária no Congresso.
Mas o problema é que também está certo o presidente da Câmara, Arthur Lira, quando diz que o governo ainda não tem maioria para aprovar essa reforma tão falada, tão difícil, tão angustiante, como ele diz.
A consciência da necessidade da reforma tributária nunca evoluiu tanto como agora, inclusive da parte dos governadores. Mas o voto da maioria de deputados e senadores para a aprovação da matéria ainda tem que ser muito trabalhado. Conquistar e dividir o poder é um desafio clássico… Que o presidente conhece bem e ainda alertado pelo recado de Lyra sobre o ambiente difícil no Congresso.
Ao decidir manter o ministro das Comunicações, que andou na corda bamba, Lula pediu apoio claro da União Brasil no Congresso. Vamos ver, o ministro fica fragilizado…
Além desse episódio, o fato é que o empenho pessoal do presidente na organização da maioria parlamentar do governo é fundamental. Hoje ainda não dá mesmo para apostar na reforma tributária. .
