Pelas imagens divulgadas nesta quarta-feira (19) do dia dos atos criminosos em Brasília tornou-se insustentável a situação do general Gonçalves Dias e o caminho só podia ser o seu pedido de exoneração, aconselhado ou forçado pelo Planalto.
No horizonte, muita investigação e muitas perguntas a serem respondidas E agora a inversão do movimento para a criação da CPMI sobre o vandalismo do 8 de janeiro - como a oposição já vinha defendendo.
O governo tentava evitar isso para fugir do desgaste, mas agora tem que enfrentar e ir para cima, atacando os atos daquele domingo.
Mudou a rota. O PT já veio com tudo, batendo no golpismo das ações criminosas. Vamos ver.
Mas isso é menos problemático para o Planalto, que terá aí argumento de sobra, do que evitar ou neutralizar os conhecidos efeitos colaterais de uma CPMI, que promete muito barulho e muito desgaste. Mais graves numa fase em que o governo precisa de ambiente favorável - agora duvidoso - para aprovar matérias essenciais e muito difíceis como a reforma tributária.
Dias de tumulto pela frente no Congresso vindo essa CPMI em má hora para o governo, que não precisa de mais dificuldades por lá.