Mitre: desempenho de Biden e Trump no primeiro debate presidencial americano

Que o presidente Biden iria se sair muito mal no debate com o adversário Trump começou a ficar claro já nas suas suas primeiras respostas. Não podia ser pior o seu desempenho, até prejudicado por uma voz de resfriado. 

O que não significa que Trump tenha tido uma boa participação. Mentiu o tempo todo com a vantagem de não ser contestado com a energia que Biden não demonstrava. Mas é claro que o ex-presidente tirou grande proveito do evento. Tudo isso num debate fraco, pouca substância, com enorme déficit de conteúdo. 

Thomas Friedman, grande jornalista do New York Times, chorou assistindo esse debate, que, na verdade, foi fraco também no modelo. Faltou confronto direto -pergunta/resposta/réplica/tréplica - que até poderia ser pior para Biden, que saiu de lá com a imagem arrasada, provocando dúvidas agora sobre a continuidade de sua candidatura. Foi, certamente, o pior debate presidencial da história americana. 

E ainda com o triste lance em que Donald Trump não disfarçou que continua disposto a contestar as regras eleitorais do país se as eleições não forem "limpas", segundo seus conhecidos e absurdos critérios. Como fez na derrota de 2020. Os Estados Unidos da América não merecem isso. Friedman teve motivo para chorar. 

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