Começou a carreira em Minas Gerais, onde passou por vários jornais, como “Correio de Minas” e “Diário de Minas”. Em São Paulo, integrou a equipe que criou o Jornal da Tarde, de o “Estado de S Paulo”. Dez anos depois, virou diretor de redação, posto que ocupou mais tarde, em duas outras oportunidades. Depois, assumiu a direção nacional de Jornalismo da Rede Bandeirantes, cargo que ocupa até hoje. Nesse período, produziu mais de 30 debates eleitorais, entre eles o primeiro presidencial da história do país na TV, em 89. É comentarista político no Jornal da Noite e entrevistador do programa político Canal Livre. Entre os diversos prêmios que recebeu, estão o Grande Prêmio da APCA, o Grande Prêmio do Clube de Criação de SP e três prêmios Comunique-se de “melhor diretor do ano”, valendo o título de “Mestre em Jornalismo”.
O debate da última segunda-feira (10), em São Paulo, teve uma estrutura mais ousada, com condições inéditas para o confronto entre os candidatos. Ali nasceu uma nova referência para as campanhas eleitorais.
Hoje, os eleitores conhecem melhor os candidatos Tarcísio de Freitas (Republicanos) e Fernando Haddad (PT), que, aliás, merecem aplausos pelo desempenho no confronto. A política ganhou com esse debate brilhante.
Para o próximo domingo (16), está agendado um novo momento histórico, na Band, talvez o maior desta campanha, quando o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e o atual presidente Jair Bolsonaro (PL) se enfrentarão, também pela primeira vez neste segundo turno.
Neste debate, um pool da Band com a TV Cultura, UOL e Folha de São Paulo, nas regras já aprovadas, com diferenças em relação aos debates estaduais, não faltam inovações e oportunidades para os candidatos, finalmente, e mais claramente, apresentarem o que o país mais espera: soluções programáticas para os problemas da população.
O debate é o momento adequado para isso. E os nossos, com suas inovações, estão sempre abrindo novos caminhos que, certamente, serão também aproveitados nos primeiros encontros entre candidatos dos próximos anos eleitorais. É tradição que se atualiza.
