Fernando Mitre

Mitre: clima pesado para o governo

Fernando Mitre analisa a instalação das CPIs dos atos criminosos de 8 de janeiro e do MST no momento que o governo ainda não tem uma base sólida no Congresso

Fernando Mitre

Fernando Mitre

Começou a carreira em Minas Gerais, onde passou por vários jornais, como “Correio de Minas” e “Diário de Minas”. Em São Paulo, integrou a equipe que criou o Jornal da Tarde, de o “Estado de S Paulo”. Dez anos depois, virou diretor de redação, posto que ocupou mais tarde, em duas outras oportunidades. Depois, assumiu a direção nacional de Jornalismo da Rede Bandeirantes, cargo que ocupa até hoje. Nesse período, produziu mais de 30 debates eleitorais, entre eles o primeiro presidencial da história do país na TV, em 89. É comentarista político no Jornal da Noite e entrevistador do programa político Canal Livre. Entre os diversos prêmios que recebeu, estão o Grande Prêmio da APCA, o Grande Prêmio do Clube de Criação de SP e três prêmios Comunique-se de “melhor diretor do ano”, valendo o título de “Mestre em Jornalismo”.

As Comissões Parlamentares de Inquérito (CPIs) dos atos criminosos de 8 de janeiro e do Movimento Sem Terra (MST) caem num mau momento para o governo, quando ainda falta uma base sólida ou garantida no Congresso para aprovar matérias essenciais, como o arcabouço fiscal e, ali no horizonte, a reforma tributária. 

O clima pesado das CPIs pode ser uma grande dor de cabeça para o governo e pior é a do MST, como agora já se desconfia por lá. Principalmente se continuarem as invasões ilegais de terra produtiva, que setores do próprio governo não aceitam como vem dizendo o ministro da Agricultura, com razão e em defesa do Planalto. Mas, pelo jeito, não convence o presidente.

Tópicos relacionados