Depois de vencidos os efeitos da PEC dos benefícios e dos eventos políticos do 7 de Setembro, o presidente Jair Bolsonaro (PL), agora, trabalha ou busca resultados possíveis da viagem para os funerais da rainha Elizabeth II e do discurso na Assembleia Geral da ONU, mais dirigido ao público interno, conjugando tudo isso com a ofensiva contra o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, tentando aumentar a rejeição do adversário, bem menor que a dele.
Na média das últimas pesquisas, mantém-se a estabilidade dos números, com o aumento da diferença a favor do ex-presidente sobre Bolsonaro, próximo da margem de erro. A resposta da campanha do presidente, além dos ataques, que se intensificam contra Lula, inclui se insurgir contra a credibilidade de pesquisas.
Lula também vai atacando o adversário, conjugando com momentos de moderação, enquanto investe no voto útil e tenta reduzir a abstenção no dia 2 de outubro, dia da votação. A chamada alienação eleitoral, aqueles milhões de eleitores que costumam não aparecer para votar, merece atenção especial.