A avaliação do comando da campanha do presidente Jair Bolsonaro (PL) deste Sete de Setembro conta com a conquista de indecisos e a recuperação do apoio de eleitores que não querem – ou não queriam até agora – repetir o voto de 2018.
Já as análises feitas por aliados do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) concluem que o presidente falou para a base atual dele e que não conquistará votos fora dela, até podendo ter perdido apoio entre as mulheres.
O que não dá para discutir – deixando de lado o otimismo das análises interessadas de cada lado – é a demonstração de força, que impressiona, o tamanho da multidão que compareceu às comemorações oficiais da Independência, transformadas em evento político.
Seus efeitos eleitorais já estão sendo medidos em pesquisa de campo, nessa quinta-feira (8), pelo DataFolha com resultado previsto para a noite desta sexta-feira (9). E, logo, se seguirão outros institutos, como o Ipespe, com os números de sábado (10), antes do Ipec.
O que não se pode ou não se deve é esperar, destas pesquisas, prognósticos eleitorais – como tanto se faz – e não o retrato do momento, que é a única coisa que se pode fazer.