Mitre: as relações diplomáticas entre Brasil e Estados Unidos

Quando Lula aqui e Bush em Washington preparavam seus governos, nossa diplomacia cuidou e teve êxito de encaminhar uma aproximação entre o esquerdista daqui e o direitista de lá. Logo estavam até pescando juntos. 

Hoje não se tem notícia de trabalho diplomático semelhante, e o desafio, considerando o estilo do novo presidente americano, parece maior. Mas o importante, como discutimos no Canal Livre com o embaixador Rubens Barbosa, que estava em Washington naquela ocasião, é que o profissionalismo e o pragmatismo necessário dos dois lados garantam relações objetivas entre Estados independentemente de diferenças ideológicas entre presidentes ou entre governos. 

E sem subserviência, claro, como na reação às algemas usadas nos imigrantes em solo brasileiro, indo além do padrão tantas vezes adotado pelas autoridades dos EUA nesses vôos, inclusive durante o governo Biden. 

Vale lembrar que laços históricos não faltam entre os dois países, alguns que caem bem, pelo menos, em discursos diplomáticos. Como a citação de que o nosso primeiro grande movimento pela República, a Conjuração Mineira, se inspirou nos Estados Unidos, que, não por acaso, foram o primeiro governo a reconhecer, em 1824, a independência do Brasil.

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